Não o conheço, nem me interessa se tinha o cinto posto ou se o carro tinha seguro. Perante o que aconteceu, penso que isso é o de menos. Apesar de não o conhecer, não posso deixar de partilhar um episódio engraçado. O Angélico é amigo de um vizinho meu e no verão passado era comum ir buscá-lo a casa e esperar por ele dentro do carro, à porta do prédio. Normalmente chegava depois do almoço, estacionava, deixava as portas abertas e ficava lá dentro. Depois do almoço é aquela hora que faça frio, neve, chuva ou calor até mais não, é a hora sagrada para levar a passear o meu super cão (não falha!). Aproveito para relatar que o super cão é um cão muito viajado, adora (mas é que adora mesmo) andar de carro e qualquer coisa que tenha rodas, para ele é sinónimo de longos passeios. Apesar de ser educado e obediente, muda drasticamente de comportamento quando vê um carro de portas abertas, é que entra de imediato, independentemente de quem seja o carro. Claro que o carro do Angélico não foi excepção. Quando dei por mim, o super cão estava sentado no lugar do pendura, e quem é que o tirava de lá? Chamei, gritei, esperneei e já um pouco constrangida, tive que entrar também no carro e tirar o super cão à força. Olhei para ele, pronta para me desculpar e vi que sorriu, tranquilo, sem se preocupar com o monte de pêlo ou o osso que o super cão deixou no banco. Confesso que fiquei surpreendida com a atitude, pelo que não posso deixar de simpatizar com ele. Desejo-lhe o melhor.
terça-feira, 28 de junho de 2011
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pensamentos cor-se-rosa