Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Outra vez a medida certa

Essa medida de tão certa que deve ser, deixa-me incerta. Nunca consegui encontrar a medida certa. Ou a estabilidade perfeita, se é que existe. Talvez não exista, por isso vou substituir pela palavra adequada. Mesmo assim tenho dificuldade em encontrá-la. Ou quero muito ou não quero de todo. Já percebi que nem sempre é preto ou branco, também há o cinzento. Também já percebi que nem tudo é cor-de-rosa. Apesar de eu tentar que seja. Lido mal com a rejeição. Talvez sempre tenha lidado mas só agora o percebo. É esse medo com M Grande da rejeição que me rouba a confiança à descarada. E eu não faço nada. Deixo-me ser roubada e nem sequer apresento queixa. É esse medo que me impede de ir à luta, de cair se for caso disso e de chorar se tiver de ser. Minto. Também choro por ter medo. E também choro quando o medo me impede de fazer algo. Chorar por chorar mais vale chorar por ter tentando. Quero ir à luta armada de confiança e de certeza que vou dar o meu melhor, seja ele qual for. Mesmo sabendo que não levo vantagem. Sempre será melhor do que ir à luta com o sentimento de perdedora. Amanha vou deixar o medo em casa. Vou sair bem cedo, enquanto ele estiver a dormir, pé ante pé para não o acordar.

3 comentários:

  1. não tens razão para ter medo, pois tens competência para isso e muito mais, a questão é que estás á muito tempo á espera. Pensa ninguem morre por isso.

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  2. Força!!!!! Mereces vencer, podes vencer e mainada!

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