Tenho um trauma que me persegue desde o 7º ano, mais coisa menos coisa, chamado inglês. Andava no 7º ano, aluna mediana a inglês, quando sofri uma humilhação brutal, em plena sala de aula, pela professora que nesse dia estava muito pouco paciente. Ah e tal, a professora ralhou com a menina! Foi um pouco mais do que isso, mas tal motivo não é o conteúdo do post, posso dizer que foi o suficiente para me custar imenso falar em inglês. Felizmente na faculdade não tive inglês, só francês e só no 1º ano, pelo que lia bibliografia em inglês mas falava sempre em português. E a coisa foi andando. Tirando umas indicações pontuais a turistas, não falava inglês. Não tinha necessidade, nem vontade. Também não tinha obrigatoriedade, os empregos que tive não o exigiam. E fui arrastando, até porque percebia e conseguia acompanhar qualquer conversa com um sorriso e uns tímidos sim, não, talvez, o que não chocava ninguém porque por norma sou tímida. Pelo menos quando não conheço as pessoas ou quando as conheço pouco. Ultimamente tenho tido necessidade de falar em inglês. O emprego começa a exigir. Percebi isso numa reunião com um potencial parceiro alemão, que não falava português. Os tímidos sim, não, talvez, não se coadunam com emprego, reuniões ou negócios. Tive de falar em inglês, foi-me saindo de forma automática, algumas palavras um pouco enferrujadas mas confesso que fiquei surpreendida com o resultado. Quem me viu, diz que fiquei corada. Eu senti-me nervosa, muito nervosa. Desde então, meti na cabeça que tenho de ir para uma escola aperfeiçoar o inglês e dar uma tareia neste trauma parvo. Pesquisei, pesquisei e encontrei uma escola perto da minha casa. Já lá fui 3 vezes em horários diferentes e nada, sempre fechado. Ligo para os 2 contactos da escola e um está constantemente desligado e do outro não atendem. Nem retribuem a chamada. Mas querem ver que não consigo falar inglês?
sexta-feira, 18 de julho de 2014
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tens que tentar outra escola
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