Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Lá para os lados da Póvoa do Varzim

Cheguei à Póvoa cansadíssima, de toda uma semana em viagem. Era tarde, vinha de Aveiro e já tinha vindo de Ovar e antes disso, muito antes, de Lisboa e ainda tinha de trabalhar. Não tinha net no quarto, telefonei para a recepção, não detectaram o problema. Desci à recepção com o computador debaixo do braço, disposta a trabalhar ao lado da recepcionista. E foi isso que aconteceu. Mas antes, alguém que por ali passou, perguntou se podia ajudar, deu-me 47 voltas ao computador e este apanhou net, milagre! Quis ser solidário, foi ao quarto dele e trouxe também o computador para trabalhar na recepção, por solidariedade, disse.
Não voltámos a falar.

No dia seguinte encontra-mo-nos ao pequeno-almoço. Normal, estamos hospedados no mesmo hotel, apesar de sermos os únicos na sala.

Recebo uma mensagem. A pessoa com quem me vou encontrar a nível profissional já chegou, está à minha espera à porta do hotel. Saio e está acompanhado pelo meu amigo solidário. Conhecem-se. Já trabalharam juntos. Até achei engraçado.

No final do dia, de rastos, apanho trânsito completamente parado no Porto e quando consigo entrar na A1 para Lisboa, paro na primeira estação de serviço. Quando já estou no carro pronta para só parar em Lisboa, olho para o meu lado direito e lá está ele, o meu amigo solidário. No carro mesmo estacionado ao lado do meu. Caramba! Tanta coincidência! Fiz-lhe adeus. Ele convidou-me para tomar café. Não vinha para Lisboa nem é de Lisboa. E também não fez o mesmo trajecto que eu para chegar à estação de serviço. Parece que tinha de ser.  Com tanta coincidência nunca se sabe o que dai pode vir! Mais vale ficar com o contacto :)

1 comentário:

  1. BOA! à quem diga que não há coicidências,não sei, em todo o caso mais vale averigurar.

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