Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

terça-feira, 31 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Metamorfose

Hoje transformei-me em fada do lar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Porque às vezes sinto a tua falta

Actualização: o meu amigo D. largou tudo para ir 6 meses para o Cambodja fazer voluntariado. Vai em Setembro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pensamentos cor-de-rosa #1


Gosto da primavera e do verão. Gosto do meu cão, da praia, do verão, do cheiro a eucalipto, do arco-íris, não gosto de chuva nem de frio. Gosto de viver sozinha. Gosto do sol, de dias compridos, tão compridos que parecem nunca mais acabar. Daqueles que fico triste quando acabam. Gosto de andar descalça e de cabelo solto. Gosto muito de sapatos. Gosto do cheiro a terra molhada, de tremoços e cocktails. Gosto de dormir.

Casamento da P.


Acordei sobressaltada, com o peso da responsabilidade que não poderia programar o telemóvel para mais 9 minutos (especificamente), não podia adormecer, tinha pessoas à minha espera. Eram 05h da manha. O sono era tanto que só me apetecia chorar como uma criança pequena e fazer birra: já não quero ir! Já não vou! Não quero saber! Mas fui. Fiz 6 horas de viagem.
***
E no meio de toda aquele frenesi, com as emoções à flor da pele, um remoinho de borboletas no estômago de cada uma de nós e o “agarra aqui no véu que já me dói o braço” - “olha que só tenho duas mãos, não consigo” - “então larga o copo!” E o “cuidado com o cabelo dela, não pode desmanchar”, “estás a puxar demasiado o véu!” – “não estou nada, cala-te” - “estás sim, estás a magoar-me”. “Tu bebes martini ao pequeno-almoço?”. “Olha a make up, cuidado para não sujar o vestido”. “Merda, vesti as meias ao contrário”. Goood!!! “Vá, tudo outra vez.” “Já tens a coisa emprestada?” – “ Sim.” “E a coisa usada?” - “Sim”. “E a coisa azul?” - “Cala-te, estás a enervar-me.” “Ajuda-a a descer da cadeira”. E estava pronta! E estava serena. E estava linda.
***
Estou em sitio estratégico, para sair sem me fazer notar, caso me apeteça fugir ou simplesmente fumar um cigarro, quando ela passa mesmo ao meu lado, de braço dado com o pai, com um nervosismo tal que se sentia em Lisboa, a controlar a emoção, que devia estar por um fio, mas sem conseguir controlar os lábios, que tremiam e fugiam ligeiramente para o lado esquerdo. Eu não consegui deixar de olhar para ela, até que ela passou e aos poucos foi-se afastando, até só a conseguir ver de costas, lá ao fundo. Saí para fumar um cigarro e senti os meus lábios a fugirem-me para o lado esquerdo, tal como a ela.
***
E já pela madrugada dentro, sentada (mal aguentava os pés e os sapatos), a bater palminhas como as velhas e com um blazer vestido, que algum bêbado deve ter perdido, surge uma pergunta: “Esse casamento?” - perguntou ele por mensagem.
Cheio de emoções. Mas não respondi.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Situações Caricatas

Ontem percebi que tinha que ir com o carro à inspecção, até porque já tinham passado 15 dias do prazo limite. Então, na minha mísera 1 hora de almoço, tive que ir a correr fazer a marcação (o factor presencial é obrigatório) e respectivo pagamento, para lá voltar ao final da tarde e implorar que me atendessem porque estava marcada previamente, apesar de ultrapassar a hora de fecho. Lá consegui. Fui atendida por uma mulher e mal a vi pensei que teríamos problemas: tu mulher camionista e eu mulher barbie. Para minimizar esse efeito que por vezes tenho nas pessoas (saliento que não corresponde à verdade), tentei ser prestativa e quando ela me perguntou se tinha o triângulo, fiz questão de desligar o jeep e ir procurá-lo debaixo dos bancos traseiros (para abrir a porta de trás é preciso chave). Até aqui tudo bem. O pior foi depois. Então não é que a porcaria do jeep não pegava? E eu já a imaginá-la a acenar-me com a folhinha vermelha! Teve ela que ir chamar um colega com uns cabos para o carro pegar! Que situação! Lá a consegui convencer que deveria ser do jeep ter estado um tempo parado (enquanto trabalho) e a bateria ter descarregado. Saí de lá com a folhinha verde e não me importei nada de pessoas que não me conhecem terem-me tratado por tu.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Hoje é o meu 1º dia de férias. Dos míseros 5 que tenho nesta altura. 


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O meu amigo D. parece adivinhar quando preciso de uma noite de copos. Podemos estar meses sem falar, mas quando preciso dele, não é que o homem adivinha? Parece que tem bola de cristal, não sei se deva ficar preocupada… E lá fomos para um final de tarde fantástico que acabou às 3h (é só um copo que amanha é dia de trabalho, tenho que acordar cedo, sou muito responsável e tenho atendimentos marcados para as 9h30). Falou-me de um primo que está a trabalhar no Dubai (lá está um sítio que eu não gostava nada, nadinha de conhecer) e que tenciona ir 2 meses para Londres tirar um curso de cozinha para seguir para o Dubai. O D. sempre foi assim. Mesmo quando estávamos a acabar o curso e surgiam os primeiros obstáculos para integração profissional, ele nunca se preocupou, não trabalhar na área não era catástrofe. Não consigo ser assim, mas gostava. A verdade é que fiquei a pensar em todos os acontecimentos e vontades recentes e deu-me uma vontade enorme de dar o grito da ipiranga. Já me imaginei a arrendar a casa, ir para o Dubai (ainda não sei fazer o quê) ou para o Brasil vender biquinis na praia. Tenho queda para futuros promissores.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

la vie en rose # 2


Conhecem aquela expressão do rabinho e dos 3 tostões? Pois é, adequa-se perfeitamente.