Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

quarta-feira, 30 de junho de 2010

1 dedo faz toda a diferença


Hoje fui cortar o cabelo. Ou melhor, fui dar-lhe um jeito, acho que já não tem grande resolução. Bem sei que está estragado, seco, queimado, blá blá blá, até porque o costumo usar para lavar as panelas e o fogão cá de casa. Mas mesmo assim não tenho coragem para cortar mais que 2 dedos, fazer o quê? Prefiro ter o cabelo comprido e seco a tê-lo curto e saudável, apesar de parecer disparate. Mas hoje fui lá e desconfio que ela me cortou 3 dedos, não sei se lá volto. Agora estou cheiinha de medo de o lavar, com um bocado de sorte chega-me às orelhas!

sábado, 26 de junho de 2010

Não posso estar sozinha com uma máquina fotográfica na mão


Portimão, 2010.



Sevilha, 2010.


Um miminho de aniversário das amigas J. e P. Amei!


sábado, 19 de junho de 2010

Tudo tem uma razão de ser


Tudo tem uma razão de ser. E agora tudo faz sentido. Tarde demais? Perguntas tu. Não sei, estou muito a quente. Muito confusa, baralhada, talvez magoada, possivelmente magoada pois nem sei descrever o que sinto neste momento. É um turbilhão de sentimentos e contraditórios. Estou zangada contigo, comigo, com a minha falta de coragem há 2 anos atrás (se bem que só há 1 é que dei por isso), com todos os acontecimentos do ano referente à minha falta de coragem. Mas sobretudo contigo, por não me teres contado o que me contaste hoje. Devias ter-me contado o verão passado, mas não tiveste coragem. Por temeres a minha reacção. Mas acredita que a reacção teria sido mais pacifica o ano passado, pois agora acarretas o facto de não me teres contado, a minha reacção ao assunto e txatxatxaran, o factor surpresa. Posso dizer-te que o programa das festas não é lá muito bom. Estou tão irritada que até me arrependo de te ter conhecido. Estava capaz de pegar num picador de gelo ou numa catana e dar um toque personalizado, muito fashion claro está, ao teu bmw top de gama fantástico. Não tivesses tu garagem que ias ver o novo modelito. Muito importante: pausa para cigarro e telefonema para a mamã a pedir colinho.
Estavas nervoso e sei que rebuscaste a coragem que te faltava, que deste o teu melhor mas para mim não sei se é suficiente. Bem sei que ainda só fumei o cigarrinho e a mamã ainda está a chegar, o que é sinónimo de que não estou mais calma mas com mais certeza que não quero perder tempo contigo. Acho que isto não me passa nem com um porsche. Portanto, imagina! Vou ter que dormir sobre o assunto, se bem que só me apetece acordar quando já não me lembrar que algum dia passaste pela minha vida.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Objectivo cumprido


Sabem aquela sensação de assunto pendente, que dura e perdura durante dias apesar das tentativas diárias para a resolução? Pois é, hoje ficou resolvido. Sinto-me como se me tivessem tirado os pesos que estavam agarrados aos tornozelos. Pulsos e pescoço.

terça-feira, 8 de junho de 2010


E eu que já estava em piloto automático para um fim de semana summer time? Adoro galochas, é um facto. Mas é no inverno.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Maria


Hoje fui ao ikea para comprar mais uma estante para os meus muitos pares de sapatos, que não param de aumentar. Felizmente. Mas dei por mim, a ser terrivelmente atraída por uma mulher e não tanto por qualquer estante que o ikea tivesse para me oferecer. Começou pela louis Vuitton que trazia (um arraso), um vestido fantástico que lhe conferia uma enorme elegância e pela cara que me parecia familiar. Depois de muito congeminar, lá me lembrei da Maria. Trabalhei com ela há alguns anos, eu com 18 ou 19 anos e ela talvez com 26, numa loja de roupa carérrima que fazia as nossas delícias. Para mim era um emprego de Verão, antes de entrar para a faculdade e para ela era algo com que se entreter após a faculdade, até arranjar trabalho na área. A Maria tinha uma influência em mim muito positiva, era mais velha, segura, confiante, despachada, gira e com um apelido que abria muitas portas, fosse para o que fosse. Apesar dela não necessitar, fazia questão em usá-lo, não para se evidenciar, mas para resolver questões que aos outros seriam complicadíssimas. Altruísta. Lembro-me de pensar que gostaria de ser como a Maria. Nesse mesmo Verão, tudo se resolveu. Eu entrei para a faculdade e ela foi admitida numa empresa para o lado das Amoreiras. Não nos voltámos a ver, não éramos amigas. Nem nunca mais me lembrei dela. Hoje, sem saber inicialmente quem ela era, senti-me contagiada por algo positivo, por uma sensação muito forte de que tudo é possível. Lá estava a Maria, mais confiante e elegante, parecia feliz ao lado daquele homem e da criança. E eu, que sempre quis viver sozinha, nunca pensei em casar e muito menos em ter filhos, dei por mim a pensar pela primeira vez, que talvez gostasse daquela situação para mim. Mas acho que foi só por ser a Maria. Gostei de a ver.