Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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sábado, 19 de junho de 2010

Tudo tem uma razão de ser


Tudo tem uma razão de ser. E agora tudo faz sentido. Tarde demais? Perguntas tu. Não sei, estou muito a quente. Muito confusa, baralhada, talvez magoada, possivelmente magoada pois nem sei descrever o que sinto neste momento. É um turbilhão de sentimentos e contraditórios. Estou zangada contigo, comigo, com a minha falta de coragem há 2 anos atrás (se bem que só há 1 é que dei por isso), com todos os acontecimentos do ano referente à minha falta de coragem. Mas sobretudo contigo, por não me teres contado o que me contaste hoje. Devias ter-me contado o verão passado, mas não tiveste coragem. Por temeres a minha reacção. Mas acredita que a reacção teria sido mais pacifica o ano passado, pois agora acarretas o facto de não me teres contado, a minha reacção ao assunto e txatxatxaran, o factor surpresa. Posso dizer-te que o programa das festas não é lá muito bom. Estou tão irritada que até me arrependo de te ter conhecido. Estava capaz de pegar num picador de gelo ou numa catana e dar um toque personalizado, muito fashion claro está, ao teu bmw top de gama fantástico. Não tivesses tu garagem que ias ver o novo modelito. Muito importante: pausa para cigarro e telefonema para a mamã a pedir colinho.
Estavas nervoso e sei que rebuscaste a coragem que te faltava, que deste o teu melhor mas para mim não sei se é suficiente. Bem sei que ainda só fumei o cigarrinho e a mamã ainda está a chegar, o que é sinónimo de que não estou mais calma mas com mais certeza que não quero perder tempo contigo. Acho que isto não me passa nem com um porsche. Portanto, imagina! Vou ter que dormir sobre o assunto, se bem que só me apetece acordar quando já não me lembrar que algum dia passaste pela minha vida.

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