Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na farmácia


Eu - Quero uma embalagem de ibuprofeno, por favor.

Farmacêutica - Aqui está. É só?

Eu - Desculpe, não é este. Quero o de 800 gramas.

Farmacêutica - Mas já alguma vez tomou? É forte... Não sei...

Eu - Sim, sim. Eu costumo auto-medicar-me. Não se preocupe!

Consegui sair de lá com o ibuprofeno mas senti alguma resistência na entrega do saco, sabem? Ela estendeu-me o saco já com o medicamento, eu agradeci e peguei no saco. Mas ela não o largou logo... Ficámos ali uns segundos as duas com  o saco na mão. Tempo suficiente para ela se questionar sobre o meu comentário da auto-medicação.Depois lá deve ter pensado que eu não me ia suicidar com ibuprofeno e deixou-me ir. 

Lição: Nunca dizer numa farmácia que nos auto-medicamos. Corremos o risco de sair de lá sem a medicação. Eles gostam que nos queixemos dos sintomas e que eles, milagrosamente, vão buscar o medicamento que nos tirará das trevas, não fazendo nós a mais pequena ideia sobre o medicamento em questão. Para a próxima faço isso! Posso sempre dizer que quero um ibru qualquer coisa, agora não me lembro do nome...a senhora pode ajudar-me?



1 comentário:

  1. yah não se pôde dizer ao farmacêutico que nos auto medicamos, pois eles assim não nos vendem o que queremos mas o que eles querem, mesmo sem ir ao médico.

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