Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Aqui me confesso

Em meados de Dezembro fui a uma senhora que dizem que lê as cartas. Fui a pedido da A., que não queria ir sozinha e como amiga que sou, lá fomos (apesar do meu cepticismo e resistência). Nas 3 horas em que esperámos numa sala pequena e pouco iluminada, a A. tratou de me convencer em ir também ouvir o que a senhora tinha para me dizer, juntamente com as outras frequentadoras assíduas do estaminé (pois é, funciona tipo comunidade), que se mobilizaram em prol da A. na ingrata tarefa de me convencer a engolir a resistência face a temáticas pouco científicas (bem, dizem que é uma ciência oculta). Como pessoa pequenina que sou, motivada pela curiosidade que se apoderou de mim e com as prioridades desajustadas no que toca a gastar o dinheiro que tanta falta me faz, lá fui. Pois bem, a senhora via mudanças na minha vida (para melhor!), a começar com um novo emprego (muito melhor, deve mudar!), dinheiro e então a parte emocional nem se falava. As coisas iam de vento em popa (cof cof). De facto, houve mudanças sim, fiquei desempregada, a minha avó faleceu (confesso que a senhora previu a morte de um familiar), o meu pai teve um indício de avc (muito ligeiro, felizmente) e quanto à parte emocional, ainda estou para ver! A A. diz para esperar até ao final do ano, mas eu estou a pensar em lá voltar, mas para lhe pedir o dinheiro de volta!

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