Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Horário (quase) completo de trabalho


Foi assim o meu dia na Segurança Social de uma loja do cidadão.
Cheguei por volta das 10h30 e tirei a senha A 300, quando o monitor pedia que a senha A 72 se dirigisse ao balcão de atendimento. 
Como era a minha primeira vez nesta loja do cidadão, fui ter com um Segurança e pedi umas indicações. O desgraçado olhou para a minha senha e teve tanta pena de mim (mal eu sabia, mal eu sabia o que me esperava) que me disse que tinha uma senha de alguém que tinha desistido e se eu a queria. Quero, claro! Quando olhei para a senha e vi A 199 fiquei com vontade de lhe pagar um café. Esperei, esperei, esperei, fui ao wc, esperei, esperei, fui ver lojas, esperei, esperei, esperei, almocei, esperei e esperei, fui ao wc, esperei, esperei, esperei, carreguei o telemóvel, esperei, esperei, vi os e-mails, enviei mensagens, falei com quem estava disponível, esperei e esperei, paguei o condomínio, esperei, finalmente chegou a minha vez, sentei-me em frente ao balcão de atendimento 4 (com tanto tempo deu para decorar os balcões todos), expliquei o que pretendia num minuto, obtive a resposta em 4 minutos e vim-me embora. Um dia bem passado. O equivalente a um dia de trabalho, saí de lá às 16h50. O que foi interessantíssimo e que seria conversa para outro post é o que se observa. As pessoas e os seus comportamentos. Não estou a ser irónica, gosto muito de observar pessoas, então se for na Segurança Social, Finanças e Centro de Emprego melhor. O seu comportamento diz-nos tanto quando observado e raramente temos tempo para o fazer com a qualidade necessária ou o respeito merecido.

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