Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

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domingo, 2 de setembro de 2012

É da Andreia?

Há uns tempos valentes fui arranjar as mãos a um sitio que não conhecia (onde vou sempre estava de férias) e vim de lá encantada com um verniz azul da Andreia. Achei que era facílimo de encontrar e desde aí que o procurei durante todooo o verão e nada. Em cada estaminé que entrava, perguntava se tinham vernizes da Andreia e por fim, já só punha a cabecita dentro da loja, apontava para os vernizes e perguntava "É da Andreia?". Mas não, ou não comercializavam a marca ou não tinham a cor. "Rais parta!" Já tinha desistido e eis que ontem, descobri um cochicho (do tamanho do meu hall de entrada) carregadinho de vernizes da dita marca.  Agarrei-me a ele como se o mundo fosse acabar amanha e estava a comentar com a minha mãe que era o tal azul que blá blá blá, quando alguém mo tira da mão. Antes de ter tempo para me indignar com tamanha falta de educação, alguém colocou outro verniz na mesma mão. Olhei e vi um rapaz vestido de preto com um avental cor-de-rosa, que me diz: É essi daí qui você quer, o ázul. O que táva pegando párécia ázul mais era meio esvérdiado (ler com sotaque brasileiro). Olhei para ele, sorri e antes de conseguir agradecer, ele continua: Sálveí sua vidá, né? Não tivesse eu desempregada, que o contratava para vir comigo às compras!

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