Novamente os sonhos

Sou uma sonhadora, no verdadeiro sentido da palavra. Tanto sonho a dormir, como acordada. Desconfio até que sonho mais acordada, pois passo mais tempo acordada que a dormir. Mas enfim, isso é conversa para outro post. É a dormir que tenho os sonhos mais parvos, assim como a maioria das pessoas. Esta noite não foi excepção. Sonhei que estava no aeroporto com os meus pais, ia novamente para Angola e estava a carregar os 30 kg da mala, quando me lembrei que me tinha esquecido do bilhete de avião em casa. Fiquei em pânico. Contei ao meu pai, que reagiu muitíssimo bem, referiu até que tinha trazido com ele o print da reserva pois já sabia que eu me ia esquecer!?!? (nem sequer vivemos juntos! aonde é que ele foi buscar o print?!, mau!). De repente, estou já sem mala e num grande pranto pois também me tinha esquecido da mala e como é que eu ia para Angola um mês sem mala? Pânico outra vez. Olhei para o meu pai à espera de uma solução e ele não estava lá. Nem ele nem o cenário do aeroporto. Estávamos no metro. Íamos todos de metro até ao avião!? (em substituição do autocarro). No metro encontro um amigo que já dançou sevilhanas comigo e ia apanhar o avião para Sevilha. Eu tento-lhe explicar que aquele metro era para o avião que ia para Angola mas ele não quis saber e foi no metro. Eu perdi o metro. Entretanto, vejo que na linha do metro está um cão a passear, desato a chorar pois antevejo o que poderá acontecer quando vier novo metro. O meu pai atira-se para a linha e salva o cão. Dá o cão à minha mãe, que agradece como se ele lhe tivesse dado um copo de água. Algo rotineiro, portanto. Entretanto o meu pai continua na linha, o metro passa por cima dele e ele continua a andar como se nada fosse. Quando acordei liguei para a minha mãe e contei-lhe. Ela estava de rastos, tinha sonhado que eu tinha morrido. (Afinal, não sou só eu a ter sonhos parvos).