Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

Pensamentos Kafkianos em cor-de-rosa

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Uma vendida, é o que eu sou!



(Parfois)

(ao vivo é muito mais gira e tem mais cor e a alça é mais dourada e tutii tutti)

Vi-a no domingo.
Estava na montra a acenar-me.
Entrei na loja e fiz-lhe festas.
Pediu para vir comigo.
Resisti.
Hoje fui buscá-la.
Passámos a tarde em amena cavaqueira.
As duas.
Eu e ela.

Agora vou bater-me durante duas horas seguidas, mas bater-me no lombo, que as chibatadas psicológicas que já me dei não surtiram efeito. Há muitos e bons anos adoptei uma máxima relativamente às carteiras, que só no ano passado consegui pôr em prática. Diz a máxima que mais vale ter menos mas a dar-lhe para o melhorzito (e carito) mas a encher-me o coração de felicidade em cada passeata que fizermos juntas. Não tem sido fácil mas aos poucos e muito lentamente (não faz mal, eu sou persistente) lá tenho conseguido alcançar o meu objectivo. E pois que hoje, deito tudo por terra. Lá se foi a máxima. E lá se foi o discurso todo que tenho andado a apregoar à minha mãe. Sou uma vendida. As carteiras fazem pouco de mim e os sapatos fazem o que querem.


1 comentário:

pensamentos cor-se-rosa