Tem dias. Ou melhor, tem fases. Tem fases em que acredito
que sim. Tem fases em que acredito que se não formos nós a fazer acontecer, não
há coincidência que se ponha a jeito. Tem fases em que acredito que as coincidências
são isso mesmo, coincidências. Pois os acontecimentos ocorridos são facilmente
explicáveis pelas decisões que tomámos ou não, numa determinada altura da nossa
vida. Mas tem fases em que não acredito. Tem fases em que parece que algo tinha
mesmo que acontecer para potenciar uma outra situação, que não ocorreria se não
fosse potenciada. E as pessoas? Aquelas com quem nos cruzamos, cuja história de
vida é uma lição? Aquelas que têm uma mensagem a transmitir? Aquelas que nos
ensinam a evoluir? Aquelas que aparecem na nossa vida quando mais precisamos de
uma resposta. É coincidência ou não?
(isto porque encontrei na casa dos meus pais o livro “Na
margem do rio piedra eu sentei e chorei” do Paulo Coelho, datado de 1993, sem
nunca o ter lido. Será que foram precisos quase 20 anos para eu estar pronta
para a mensagem do livro?!)
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